Philippe de Rotschild, o barão do vinho francês, representa a tradição européia.
É produzido em Napa, a capital viti-vinícola dos Estados Unidos, com um corte tradicional bordalês: Cabernet Sauvignon (84%) dá o tom do vinho, temperada com Merlot (6%), Cabernet Franc (5%), Malbec (3%) e Petit Verdot (2%).
Custo aproximado em reais? Praticamente não há. O pedaço de ouro líquido não possui importadores no Brasil e há quem diga que é por causa do alto custo e ainda mais alta especulação sobre seu valor. Uma garrafa, na vinícola, custa entre US$100 e US$200, o que, com taxas, conversões e pequenos ajustes a colocaria imediatamente na faixa dos R$600, mas a produção reduzida e a aura de quase divindade dos produtores fazem com que as mesmas atinjam até US$300 ou mais em leilões e vendas diretas entre consumidores.
O vinho de fato é para poucos, mas, maravilha das maravilhas, acredite se quiser, ver para crer, é extremamente coerente na taça. De indeclinável elegância, harmonia e complexidade, em cerca de 50 minutos de degustação só arrancou suspiros, elogios e a admiração dos cada vez mais sequiosos comensais.
Opus One 2000 - Napa Valley, Califórnia, EUA.
Teor Alcóolico: 14%, muito bem equilibrados no conjunto do vinho.
Uvas: Cabernet Sauvignon 84%, Cabernet Franc 6%, Merlot 5%, Malbec 3%, Petit Verdot 2%.
Visual: vermelho rubi, reflexos violáceos, mostra evolução discreta.
Olfativo: boa fruta, madura sem ser excessiva. Madeira bem integrada, com aromas de caramelo, cravo, noz moscada. Resinoso e terroso.
Gustativo: Maciez inconcebível, estruturado, com boa acidez. Pimenta do reino e talvez um toque de alcaçuz, além dos já vistos cravo e noz moscada. Discreto amargor bem fundido, não incomoda.
Para saber mais
Opus One Winery
1 comentários:
já vi que vou adorar te visitar aqui.
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