Seria ótimo se todos pudéssemos ter "caixas de 12" em número suficiente para beber diferentes vinhos e ainda tornarnos íntimos deles, mas o grande desafio está em encontrar o equilíbrio entre o que queremos e o que podemos, de fato, pagar.
Independente de quanto e como bebemos, uma das questões mais tratadas (ou mal-tratadas) do mundo do vinho é o quando, que depende do armazenamento do vinho. No mesmo livro em que avalia nossa relação bolso/vinho, Kramer faz uma interessante análise da quantidade de informações deturpadas, desatualizadas e mal-aplicadas que são veiculadas sobre a estocagem de vinho.
"As adegas: você está pronto para a realidade?"
Com este título, um inteiro capítulo dedica-se a desmanchar uma série de "lendas" do vinho. Garrafas deitadas para manter a rolha úmida? Luz de velas para entrar em uma adega subterrânea? A temperatura não pode variar?
Quantas são as regras comumente veiculadas pela mídia, pelos especialistas e pelos chatos de plantão? Sem dúvida elas não existem sem fundamento, mas algumas análises de importantes laboratórios científicos mostraram que a maioria delas simplesmente parou no tempo...
De acordo com Kramer, os estudos mais importantes e conclusivos foram elaborados pelo Dr. Vernon L. Singleton, na Universidade de Davis, na Califórnia; no Centro de Pesquisas de Long Ashton, em Londres; e na Universidade de Bordeaux, pelo Professor Ribereau-Gayon.
Seguindo o roteiro do capítulo, vejamos algumas das mais famosas regras da adegagem questionadas pelos pesquisadores (e pela lógica):
Vinho e Umidade
Vinho e Movimento
próximos temas:
Vinho e Calor
Vinho e Luz
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